terça-feira, 7 de maio de 2013

terça-feira, 30 de abril de 2013


Será uma boa estratégia para uma empresa deixar os trabalhadores serem eles próprios?


"Quando as empresas tentam acomodar diferenças, confinam-se demasiadas vezes à diversidade tradicional – género, raça, idade, etnia, etc. Estes esforços são louváveis, mas os executivos que entrevistámos procuravam algo mais subtil: diferenças de perspetiva, hábitos mentais e assunções fundamentais.
O vice-reitor de uma das universidades mais importantes do mundo, por exemplo, costumava passear pelo campus à noite, para localizar os melhores investigadores. Sendo físico, esperava encontrá-los nos laboratórios. Para sua grande surpresa, encontrou-os em toda a espécie de disciplinas académicas: História Antiga, Teatro, ou no Departamento de Espanhol.
A organização ideal está consciente das correntes dominantes na sua cultura, dos hábitos de trabalho, código de vestuário, tradições e assunções mais importantes mas, tal como o reitor, faz esforços explícitos para as transcender. Estamos a falar não só da empresa de serviços financeiros conservadora que aceita os indivíduos da IT em calções e sandálias, mas também da organização moderna que não olha de esguelha alguém que use fato. Ou daquele lugar de trabalho onde quase toda a gente cumpre horários esquisitos mas que acomoda uma ou duas pessoas que preferem trabalhar das nove às cinco.
Por exemplo, na LVMH, a maior empresa mundial de produtos de luxo (que está em rápido crescimento), esperaríamos encontrar inovadores brilhantes e criativos, como Marc Jacobs e Phoebe Philo. E encontramos. Mas ao lado deles, vemos também uma proporção mais elevada do que seria de esperar de executivos e especialistas que supervisionam e avaliam ideias com uma concentração comercial analítica. Um dos ingredientes do sucesso da LVMH é ter uma cultura onde tipos opostos podem florescer e trabalhar cooperativamente. Uma seleção cuidadosa faz parte do segredo: a LVMH procura criativos que querem que os seus desenhos sejam comercializáveis e que, por sua vez, tenham mais probabilidade de apreciar supervisores capazes de detetar potencial comercial."






quinta-feira, 18 de abril de 2013

Perfil de um Gestor de Recursos Humanos


Este vídeo que apresentamos, representa de uma forma sucinta qual é o perfil de que um gestor de recursos humanos deve possuir. Esse perfil contém basicamente as seguintes características:
Ter visão sistémica;
Trabalhar em equipa;
Ser sociável e ter boa capacidade de comunicação;
Ter capacidade de estratégia e planeamento;
Ser um empreendedor;
Ser adaptável no mercado de trabalho;
Ter flexibilidade e rapidez de pensamentos;
Ser humilde e humano;
Ser culto;
Ter espirito criativo;
Ser uma pessoa capaz de liderar;
Ter iniciativa e saber correr riscos.

"http://www.youtube.com/watch?v=g35e9Ctfnk8"

terça-feira, 16 de abril de 2013

4 perguntas a Armando Jorge Carvalho, presidente da Univ. Portucalense

1. As universidades ajudam a superar a crise económica? 2. Os cortes orçamentais afetam a qualidade do ensino nas universidades? 3.Como incentivar alunos numa altura em que o desemprego impera? 4.Corremos o risco de perder recursos humanos importantes com a "fuga de cérebros" para o estrangeiro?

4 perguntas a Armando Jorge Carvalho, presidente da Univ. Portucalense


1.As universidades fazem parte do universo da economia. Precisamos de técnicos com qualidade suficiente para que o país possa ter uma forma diferente de encarar o futuro. Temos de fazer uma introspeção para perceber o porquê de estarmos nesta situação económica. É preciso haver uma reestruturação de mentalidades, mas isso pode levar anos.

2.Aquilo que é necessário é uma gestão rigorosa dos meios. As universidades precisam de se dedicar mais à colaboração do que à concorrência e, em vez de andarem de costas voltadas, maximizar as suas potencialidades.

3.Reforçando a responsabilidade social para com os alunos. Tentamos estabelecer o diálogo e um intercâmbio forte com as empresas de forma a amenizar a situação de desemprego que afeta o país.

4.Não vejo assim. O desafio é preparar técnicos e gestores para que, em qualquer parte do Mundo, eles possam mostrar as suas qualidades. Em Portugal temos a tendência do fado e o fado é bom num determinado momento, mas não no aspeto dos coitadinhos e do choro. Devemos potenciar a nossa mais-valia.

"http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/interior.aspx?content_id=2952285"

terça-feira, 9 de abril de 2013

PGR acha "razoável" serem juízes a irem até às populações

A Procuradora-geral da República (PGR) considerou hoje "razoável" que, em algumas situações em que "não haja transporte adequado" para as pessoas se deslocarem ao tribunal, sejam os magistrados a deslocarem-se, cabendo aos tribunais assumir esses custos.

Falando na Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais sobre o novo modelo de organização do sistema judiciário, e no âmbito da necessidade de garantir a proximidade da justiça do cidadão, Joana Marques Vidal entendeu ser "razoável" que os tribunais devam ter um orçamento "flexível" que permita assumir os custos da eventual deslocação de magistrados em situações específicas, designadamente quando há falta de transporte adequado para a população se deslocar ao tribunal.
Aprofundando a ideia anteriormente defendida que esta reforma irá exigir recursos, informáticos, recursos humanos e perícias, entre outros, Joana Marques Vidal mostrou-se particularmente preocupada com o atual défice de funcionários do MP, situação que, disse, tem-se agravado com as aposentações e não susbstituição desses efetivos.
"O atual quadro é deficiente e preocupante", enfatizou a PGR, sublinhando que já comunicou o problema à ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz.
Quanto aos funcionários do MP disponíveis nos tribunais, Joana Marques Vidal defendeu a necessidade de investir na "formação específica" destes profissionais.
Relativamente aos recursos informáticos que a reforma judiciária irá exigir, a PGR frisou que a informatização dos tribunais é fundamental para a "reorganização processual" que daí vai resultar e classificou a informatização plena do sistema judiciário como o "maior desafio" que se coloca ao Ministério da Justiça.
A questão das perícias foi outro dos assuntos a merecer a preocupação da PGR, na medida em que estas são "absolutamente essenciais" para que o Ministério Público possa "prestar contas no âmbito da investigação criminal".
O problema da constitucionalidade ou não do Tribunal Central de Instrução Criminal e a necessidade de haver uma "gestão tripartida" nas novas Comarcas Judiciais foram outros temas abordados por Joana Marques Vidal, que se comprometeu a enviar um documento ao parlamento com as diversas sugestões.

"http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3155264&page=-1"

CEPSA dispensa 30 trabalhadores em Portugal

A CEPSA vai avançar com um plano de reestruturação em Portugal que prevê a dispensa de 30 colaboradores devido à diminuição do consumo e a "uma concorrência muito agressiva", confirmou hoje à Lusa a petrolífera espanhola.

"As contingências dos mercados interno e externo, bem como a indispensabilidade de um esforço de racionalização de custos e de uma reorganização e otimização da nossa atividade, tornam necessário que se dê início a um processo negocial que prevê a saída de 30 pessoas, num universo que engloba cerca de 700", confirmou fonte da direção da gasolineira.
A CEPSA, que tem cerca de 250 postos de abastecimento em Portugal, explicou que "perante as contingências fortemente restritivas do mercado, esta decisão visa assegurar a continuidade da atividade da CEPSA no país".
"A reestruturação da operação em Portugal destina-se a criar e potenciar sinergias de negócio no seio do grupo, através da unificação de algumas áreas de atividade das empresas do grupo em Portugal, como sejam a área dos recursos humanos, a área financeira, a área das operações e a área comercial", acrescentou no esclarecimento.
O consumo de gasóleo e de gasolina registou uma queda de 9% em Portugal, no último ano, em relação ao período homólogo, de acordo com a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro).
De acordo com os responsáveis da CEPSA, "a redução de colaboradores foi sempre considerada como último cenário", mas, "tendo em conta o mercado, que se encontra em retração, (...) a continuidade da atividade obriga a aumentar substancialmente a produtividade e a competitividade no curto prazo".

"http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3073488"

terça-feira, 26 de março de 2013

Governo da Madeira repudia exclusão de apoio no transporte aéreo aos atletas e clubes do arquipélago


O Governo Regional da Madeira repudiou hoje o despacho normativo do Executivo central que exclui o apoio no transporte aéreo aos atletas e clubes da região, considerando "inadmissível" e "ilegal" a recusa do Estado em assumir esta despesa.

"O Governo da República, através de despacho normativo recentemente publicado em Diário da República, anunciou a comparticipação por parte do Estado Português nos encargos com as deslocações, por via aérea, entre o território continental e as regiões autónomas, para as equipas desportivas de clubes do continente que participam em campeonatos nacionais e Taças de Portugal, excluindo deste apoio os atletas e clubes madeirenses", lê-se num comunicado emitido pela Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos.

No documento, o executivo insular, presidido pelo social-democrata Alberto João Jardim, sustenta que a decisão priva, "de forma discriminatória e injusta, o apoio aos praticantes desportivos oriundos das regiões autónomas", acusando o Estado de "violar o princípio da continuidade territorial".

Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=2989222